Ginecomastia é o aumento do tecido mamário em homens. Pode acometer até 65% dos adolescentes e 35% dos adultos. Este crescimento do tecido mamário ocorre em fases de mudança hormonal, podendo ser fisiológico, como durante a adolescência, ou mesmo desencadeado pelo uso de medicações. A causa mais frequente é a idiopática, onde não se pode definir uma doença ou medicamento relacionado.
Outras causas de ginecomastia: obesidade, hipo e hipertireoidismo, lesões testiculares, cirrose, insuficiência renal, álcool, maconha, hormônios.
Quando operar?
Esta queixa é muito comum em adolescentes que estão entrando na puberdade. Nesta fase pode inclusive ocorrer dor local. Mesmo assim, deve-se esperar a maturidade completa, pois muitos casos regridem com o tempo.
Já nos pacientes não-adolescentes, se há queixa importante, seja ela estética, funcional, ou mesmo receio de uma doença mais grave, podemos partir para o tratamento cirúrgico.
O que é pseudoginecomastia?
Chamamos de “pseudoginecomastia” o aumento de tecido gorduroso na região peitoral. Difere da ginecomastia, onde há crescimento do tecido mamário.
Ginecomastia pode ser câncer?
De maneira geral, 1% de todos os tumores de mama ocorrem em homens. Ou seja, existe um risco, muito baixo, mas existe. Assim sendo, todos os pacientes que são operados devem realizar exame da glândula mamária.
Existem “graus” de ginecomastia?
Realmente existem casos maiores e menores. Classificamos as ginecomastias em 3 tipos:
Embora não esteja necessariamente relacionada com gravidade ou risco de alguma doença perigosa, esta classificação nos ajuda a escolher qual será a cirurgia mais indicada.
Como é a cirurgia?
São várias as abordagens possíveis, sendo que elas variam conforme cada caso:
Existe algum risco?
Qualquer procedimento cirúrgico têm riscos. Para minimizá-los ao máximo realizamos exames pré-operatórios e acompanhamento rigoroso no pós-operatório, garantindo a melhor evolução possível.
A complicação mais frequente é o acúmulo de líquido onde foi retirado o tecido mamário, é o chamado seroma. Podemos resolvê-lo facilmente com punções ou simplesmente com drenagens pós-operatórias.
Como é a recuperação?
O paciente deve usar modeladores cirúrgicos no pós-operatório por cerca de 2 a 4 semanas. Atividades físicas leves podem ser iniciadas após 3 semanas, e musculação após 45 dias.
Dr Guilherme Bächtold – Cirurgião Plástico
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